Polietileno: o que é, aplicações

De acordo com o dicionário online Dicio, polietileno (na química) é isto: “Matéria plástica (substância) que, utilizada na fabricação de embalagens, tubos, isolantes, recipientes etc., resulta da polimerização do etileno”.

Trazendo a uma linguagem com menor teor científico, o polietileno é um tipo de plástico. Atualmente está entre os mais importantes no mercado e podemos constatar essa afirmação através de números e estatísticas.

No ano de 2012, o Brasil consumiu por volta de 2320 milhões de toneladas dessa espécie de plástico. Em relação aos demais polietilenos, esses números representariam 36% do mercado de polietileno, e que cada brasileiro consume em torno de 11,2kg a cada ano.

O polietileno é feito mediante a polimerização do etileno. Na química, a polimerização é uma reação que ocasiona a combinação de moléculas que, juntas, concebem a nomeada macromolécula.

Tipos de Polietileno

O polietileno não está reduzido a somente um produto. No mercado é produzido, os principais, 5 tipos de.

Esses são: Polietileno de Alta Densidade (PEAD), Polietileno de Baixa Densidade (PEBD), Polietileno Linear de Baixa Densidade (PELBD), Polietileno de Ultra Alto Peso Molecular (PEUAPM) e Polietileno de Ultra Baixo Densidade (PEUBD).

Em contrapartida das 5 derivações, a produção/consumo tem diferentes escalas no cenário tanto nacional quanto internacional. Juntas, o PEDB, PEAD E o PELBD representam praticamente a produção integral (100%).

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Foto: DocPlayer

Explicaremos mais profundamente agora, na ordem citada no parágrafo anterior, as singularidades das ramificações mais produzidas e vendidas por todo o mundo. Leia também sobre Polipropileno.

Polietileno de Alta Intensidade (PEAD): O seu procedimento e modelamento é capaz de ser executado por meio do sopro, injeção e extrusão. Seu resultado gera produtos como: potes para alimentos, banheiras infantis, tampas de garrafas, vasos de plantas e muitos outros.

Tem como pontos fortes: o seu bloqueio perante temperaturas altas, densidade inferior quando comparada a metais e demais materiais, pouca reatividade, não é tóxico, impermeável e entre outros.

Polietileno de Baixa Densidade (PEDB): Os mesmos procedimentos feitos com o PEAD podem e são realizados no caso do PEDB.

Esse polietileno, na maioria dos casos, é selecionado para gerar os pacotes em alimentos tanto líquidos quanto sólidos; idem para empacotar produtos industriais e agrícolas. Sua polivalência é quase incontestável.

Polietileno Linear de Baixa Densidade (PELBD): Seu diferencial para ser escolhido entre os outros é sua imponência em juntar (selar) nas mais altas temperaturas. É uma alternativa, em alguns casos, para ser optado ao invés do PEDB.

Em geral, é a principal matéria-prima de filmes industriais, plástico bolha (casualmente colocado para proteger o produto encaminhado aos consumidores), brinquedos, fraldas descartáveis e mais inúmeros.

Conheças as  características do polietileno

Do meio de tantas opções de um único produto para as mais variadas circunstâncias, o substância possui traços pitorescos que mais uma vez reafirmarão o porquê de sua importância no mercado atual.

É um material que possibilita possíveis restaurações, reciclagem, para ser reutilizado; possui boa resistência a choques/encontros; possui uma constância tanto química quanto térmica considerável – em certas condições -, e não deixa de serem bastante flexíveis. Essas seriam suas principais propriedades.

O polietileno pode ser chamado como um material termoplástico. Isso expressa que é um conteúdo que altera seu morphos – forma – em conformidade com o calor. O ponto de fusão está, normalmente, entre 110º C e 115º C de temperatura.

Polietileno de baixa densidade

O Polietileno de Baixa Densidade (PEBD)  é desenvolvido à base de petróleo. É conhecido por ser o primeiro polietileno a ser produzido (em 1933), pela indústria Imperial Chemical Industries.

A metodologia que era aplicada, e até os dias de hoje ainda a utilizam, para produzir esse plástico é a polimerização radical.

Embora o processo seja antigo, é incorreto afirmar que está obsoleto. Ainda hoje com a forte concorrência de diferentes polietilenos, o PEDB rende quase 16 milhões de euros em abrangência mundial. Conheça também mais sobre o Teflon.

A sua forma é conservada com temperaturas até a casa dos 80º C por corrente período de tempo. Em curto tempo, suporta ainda 95º C sem qualquer mutação.

Faixa de  preço

Conforme informações do site neoplastic, seus dados de 2014, num momento de alta, colocou o valor da matéria-prima em, aproximadamente, R$ 2090,00 a tonelada (ou 541,25 dólares, já convertidos na cotação atual – R$ 3,86).

Esse polímero é um dos mais fáceis de serem formados, mais comuns de serem encontrados e está entre os plásticos mais baratos comercializados recentemente.

Polietileno renovável

O polietileno sustentável vem galgando para apresentar uma nova estrutura a ser comercializada com uma nova matéria-prima: a cana-de-açúcar.

Renovável ou verde, como costuma ser denominado, tem o Brasil como seu pioneiro por ter sido o primeiro a desenvolvê-lo,

Polietileno exemplos e aplicações

Atualmente, através dos dados fornecidos pela Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas (ABIEF, 2013) a indústria mais promovida no Brasil com os polietilenos é a indústria de embalagens flexíveis – com destaque para o consumo de PELDB representa 80% do consumo nacional (ou, numericamente, 770 mil toneladas).

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Foto: Mstatic

35% das embalagens fabricadas são retidas pela indústria alimentícia.

Para exemplificar e justificar a produção em larga escala do material e suas derivações, nós citaremos dois exemplos e em quais produtos estão inseridos.

PEBD: O Polietileno de Baixa Densidade é encontrado em todos os tipos de sacolas, produtos térmicos (como a garrafa), frascos (de cosméticos ou alimentos), mangueiras e etc.

PEAD: O Polietileno de Alta Densidade está em materiais do seu dia a dia como: frascos (detergente, shampoo), sacolas (de supermercado), tubulação utilizada para gases, caixotes (refrigerante e cerveja).

Esses são apenas alguns exemplos dos quais encontramos o polietileno oculto em itens recorrentes a nossa rotina diária.

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