O que é extrusora?
Na indústria tal como a concebemos hoje em dia, a extrusora é a máquina que possibilita a extrusão de um material, desenhando sua forma e conferindo a ele determinadas características.
Contudo, cabe ressaltar o que é extrusão ou o processo que conduz a mesma, a saber, um processo que força a passagem de um material através de um orifício, um processo mecânico operado, evidentemente, por uma máquina especializada referente à produção de componentes de forma contínua, ou seja, de forma padronizada, onde o material previamente concebido é forçado através de uma matriz adquirindo assim a forma pré-estabelecida necessária aos anseios de momento da fábrica com base na ideia do produto final.
Para que serve a extrusora?
A extrusora, máquina esta necessária ao processo, é uma peça utilizada na indústria do plástico e similares com fins na fabricação de produtos padronizados (chamadas de matrizes de extrusão, as formas de tal máquina não se altera pelo uso contínuo em função de sua constituição resistente) como filmes, tubos, perfis, etc. Além da produção de material granulado novo ou reciclado.
Como funciona o processo de uma extrusora de plástico
Para melhor compreensão, o esquema simples do processo de extrusão passa por quatro níveis: Rosca sem fim; alimentador; matriz; produto extrudado ou final.
O processo, inicialmente, de extrusão de plástico inicia-se com os materiais termoplásticos, chamados resinas, um tipo de plástico que deve ser processado após ser derretido para, em seguida, ser derretido mais uma vez, ocasionando um ciclo. Na maioria das vezes, essas resinas são entregues em forma de pelotas para serem utilizadas nas extrusoras de plástico.
Partindo para a extrusora em si, deve-se em alimentar o funil da máquina com o material granulado ou moído (de preferência), onde o mesmo cairá sobre uma rosca que o transportará para o interior de um cilindro aquecido. A partir de então, o material passaria por três outros processos, a saber, alimentação, compressão e dosagem. É em meio ao processo da compressão que o material é, como diz o nome, comprimido, promovendo desta forma sua plastificação.
Ao final do processo deveras intrincado, o material que sofre a ação da extrusora é forçado contra telas de aço, “extirpando” as impurezas como possíveis fibras de metal e borracha. Após isso, a máquina dá luz ao produto que se encaminha para sua forma final.
O processo segue então um rumo diverso a depender do produto a ser fabricado, ou seja, do produto desejado pelo momento, podendo ser a produção de filmes, perfis, revestimento de fios elétricos, tubos e entre outros.
Extrusora ou injetora: qual a diferença
Peças necessárias à fabricação dos mais variados produtos envolvendo plástico, a extrusora e a injetora se diferem na necessidade, ou seja, se diferem quanto à sua aplicação prática a depender do que o fabricante quer.
A extrusora gera produtos padronizados, contínuos em sua formatação, pois o processo é concebido para fazer a rosca trabalhar, enviando material para a matriz, sem descanso, de maneira ininterrupta até a quota pré-estabelecida ser cumprida. Na extrusora, o material final, as peças, são resfriadas em alguma banheira com água.
Na injetora para plástico, contudo, o processo se dá através da injeção do material bruto dentro do molde e o posterior resfriamento ocorre dentro do mesmo. Sim, um procedimento mais simples, embora não possua o nível de proficiência da extrusora.
Outras diferenças: A rosca da extrusora não entra em movimento, mas a pressão é gerada pela diminuição progressiva dos sulcos da rosca. A injetora, por outro lado, comprime o material fundido, obrigando-o a passar por uma espécie de funil, para em seguida o injetar na forma.
Outros tipos de extrusoras
Quanto aos mais diversos tipos de máquinas que possibilitam a confecção e padronização contínua de material, temos: As extrusoras de massas, de plástico, de alumínio, de concreto, de ração, de metal, de PVC e entre outras.
Tais extrusoras possuem uma matriz interna por onde o produto irá passar para, ao final, ganhar a forma desejada pelo fabricante, contudo, tal processo se diferencia quando passamos a encarar os mínimos acontecimentos internos.
Para melhor conhecimento, vale ressaltar alguma explicação a respeito de algumas extrusoras:
Extrusoras de Massas: As extrusoras de massas são equipamentos prontos a transformar (moldar) massas alimentares e similares, substituindo o trabalho manufaturado através de um sistema propriamente concebido para o feito com o auxílio da tecnologia. Permite a produção padronizada de alguns produtos ao garantir uma maximização da produção. As extrusoras são compostas, dentre outras coisas, por: Tolva para colocação de produto em massa, matriz para dar forma ao produto dos alimentos e sistema de corte temporizado.
Como já explicado a respeito da extrusora de plástico, tal como o próprio nome já nos informa, a extrusão é um processo através do qual se faz passar a massa por um funil, processando-a e fazendo a mesma assumir a forma de um cordão cujas medidas estão de acordo com a própria configuração da matriz.
Extrusora de alumínio: A extrusão de alumínio, de intensa utilização na construção civil, se mostra como um processo onde ocorre a conformidade física do tarugo de metal, adequando-o ao tamanho concebido pela necessidade momentânea, com o objetivo de fazer a peça ou produto final adquirir a forma necessária à sua aplicabilidade. O processo então se inicia com o tarugo (peça central, no caso, dessa extrusora) que permite ao fabricante ter em mãos a peça que o mesmo havia concebido inicialmente, peças estas bastante utilizadas, como já dito, na construção civil.
As peças finais, assim é o processo em todos os tipos de extrusoras, são produzidas de maneira contínua conforme o desejo do mercado, adquirindo uma padronização. Tais materiais produzidos possuem uma gama relativamente grande de opções, isto é, dos mais variados perfis de alumínio, relativo a capacidade de produção da extrusora.
Considerações finais
Tendo então em vista esses dois tipos de extrusoras (juntamente com a de plástico aqui já explicitada), vemos que o processo simples dessas máquinas se assemelha bastante devido ao seu carácter de padronização, ou seja, o sistema interno, independentemente do produto, busca se repetir, pois apenas através da contínua fabricação é que a indústria se desenvolve.